O DNA é um dos principais objetos de estudo da Bioinfomática pois é a molécula que armazena toda a nossa informação genética e sua descoberta revolucionou e possibilitou tais estudos.
A descoberta da estrutura do DNA foi um dos maiores acontecimentos da humanidade, pois hoje é possível falarmos em Projeto Genoma Humano, clonagem e transgênicos. No entanto essa descoberta possui uma versão diferente da conhecida pela maioria das pessoas.
Aos 15 anos, uma menina judia, Rosalind Franklin (Londres 25 de Julho de 1920, 16 de Abril de 1958) comunica a seus pais o desejo de ser cientista. Ela ingressa no Newnham College, Cambridge, onde se destacou em seus estudos. Suas qualidades como pesquisadora a levaram a trabalhar em Paris no Laboratório Central dos Serviços Quimícos em 1947, onde possuía uma reputação e respeito por seus trabalhos. Em 1951 começa a trabalhar no King's College em Londres, no qual não era conhecida e seu ambiente de trabalho não foi nada agradável. Seus trabalhos em cristalografia para a descoberta da estrutura do DNA, renderam a Watson, Crick e Wilkins o Nobel de 1962. O último citado apelidou Franklin de Dama Sombria e não reconheu o trabalho por ela realizado. Um dos alunos da pesquisadora entrega uma das fotografias a ele, que a repassa a Watson, assim eles analisaram e "descobriram" a estrutura do DNA. Devemos reconhecer o trabalho de Watson, mas como o próprio já fez devemos admitir que o trabalho dela foi crucial para a descoberta.
A mãe do DNA faleceu aos 37 anos com cancêr de ovário.
Rosalind Franklin.
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